quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lançamento do site de campanha do Agnelo para a militância

Quantidade de jovens eleitores no DF diminui

Desde a última eleição, grupo de eleitores com menos de 18 anos cresceu apenas 2,2%, enquanto o de pessoas acima dos 60 anos aumentou 28,7%.

O número de eleitores cadastrados para votar no pleito deste ano aumentou 11% em relação a 2006. Em contrapartida, a quantidade de jovens que têm a opção de registrar ou não o voto nas urnas diminuiu ao longo dos últimos quatro anos no Distrito Federal. De acordo com levantamento divulgado na última terça-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um dos extremos da pirâmide etária dos eleitores — representados por pessoas com menos de 18 anos — está cada vez menos interessado em escolher os governantes.

Em 2006, 23.641 adolescentes tiraram o título de eleitor — 1,46% dos quase 1,6 milhão de votantes. Para o pleito deste ano, foram computados 24.171, ou 1,31% dos cerca de 1,8 milhão de pessoas que irão às urnas em outubro. O crescimento do total de eleitores jovens foi de apenas 2,2%. A realidade se inverte quando o assunto são os idosos com mais de 60 anos, que também têm a opção de não votar. Em 2006, 9,7% dos eleitores compunham este grupo. Este ano, o percentual atingiu 11,3%. O grupo que vota por opção subiu de 161.106 para 207.437 pessoas, um crescimento de 28,7%. (veja mais no quadro).

O levantamento do tribunal mostra também que as mulheres representam a maior fatia do eleitorado brasiliense. Em 2006, 766.090 homens foram às urnas, o que significou 46% do total daquele ano. Cerca de 900 mil mulheres, ou 53%, registraram presença nas urnas. A realidade se repetiu este ano: 53% dos eleitores compõem o gênero feminino e 46% o masculino, apesar do crescimento na quantidade de eleitores de uma eleição para a outra. Segundo os dados do TSE, quase metade dos eleitores aptos a votar em outubro têm entre 25 e 44 anos, um total de 915.964 pessoas.

O perfil do eleitor ainda é composto pelo grau de escolaridade dos brasilienses. Segundo as estatísticas do tribunal, grande parte das pessoas interromperam os estudos no meio do primeiro grau. São 468.103 pessoas — 25% do total. Em seguida, o tipo de eleitor mais comum é aquele que tem o segundo grau incompleto, com 21% do universo. Quase 9% dos votantes sabem apenas ler e escrever. Outros 2% são analfabetos. Aqueles que contam com ensino superior completo representam uma fatia pequena, de 8%. A realidade se manteve parecida com aquela registrada nas últimas eleições, em 2006.

Crescimento

Todas essas variações devem levar em consideração o aumento do número de eleitores ao longo dos últimos quatro anos. Com o crescimento populacional, mais pessoas acabaram transferindo o título de eleitor para o Distrito Federal. Cerca de 7% dos votos depositados nas urnas das regiões administrativas ainda são oriundos de pessoas que vivem nas cidades do Entorno. Quanto maior a proximidade desses municípios com a linha limítrofe do DF, maior a intimidade entre o eleitor e os candidatos a cargos políticos na capital do país.

O balanço do TSE mostra um aumento de aproximadamente 11% na quantidade de pessoas aptas a votar nestas eleições, na comparação com 2006. A variação é maior que a nacional, de 8%, e a quarta maior do Brasil. O crescimento do número de votantes no DF perde apenas para Roraima (16,7%), Amazônia (14%) e Acre (14,2%). O menor crescimento foi verificado no Rio Grande do Sul (4,92%).

Termina domingo próximo o prazo para que os títulos dos eleitores que solicitaram inscrição ou transferência estejam prontos. Dia 25 é a data limite para a publicação dos nomes das pessoas indicadas para compor as juntas eleitorais.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

PSB entrega propostas para o programa de governo de Dilma Rousseff



O presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, fez a entrega simbólica das propostas do PSB para o programa de governo da candidata Dilma Rousseff, na noite desta segunda-feira (19), em Brasília. O ato político ocorreu durante o seminário Brasil: Desenvolvimento e Inclusão Social, promovido pelo PSB em conjunto com a Fundação João Mangabeira (FJM).

O documento reúne propostas em áreas como educação, ciência e tecnologia, questão urbana e o desenvolvimento regional, sempre tendo como premissa o binômio inclusão social e desenvolvimento.

Segundo Eduardo Campos, “a retomada do crescimento e a inclusão social – herança do Governo Lula da qual participou não só o PSB, mas todas as forças políticas que trabalharam para criar essas condições – fazem com que o Brasil tenha uma enorme oportunidade de crescer com qualidade e inclusão. É isso que trazem as propostas apresentadas pelo PSB”.

O presidente da legenda reforçou que ainda há muito a se fazer, ao observar que é importante construir um Estado que trabalhe no sentido daqueles que precisam de quase tudo, combatendo privilégios e que enxergue os pobres e os excluídos.

“Temos vários desafios, como o desafio de fazer a reforma política na perspectiva de alargar a democracia com representação, cada vez mais próxima dos anseios do povo”, declarou.

Apoio
Em relação à candidata Dilma Rousseff, Eduardo foi taxativo ao afirmar que “sua vida política fez acumular experiências que a credenciam à Presidência da República. Temos a confiança de que seu governo saberá ouvir o povo.” E garantiu o apoio integral do PSB ao projeto de elegê-la presidente da República. “Não sabemos fazer as coisas pela metade, só sabemos fazer integralmente, com garra e paixão. Por isso, pode contar com a nossa militância.”

Após receber as propostas socialistas, Dilma Rousseff declarou que “o PSB é um aliado fraterno e que participou de forma estratégica das grandes transformações que esse país teve”.

Em sua apresentação à militância presente, Dilma ressaltou dois líderes socialistas. Inicialmente citou o ideário legado por João Mangabeira: “Socialismo sem liberdade, socialismo não é. Liberdade sem socialismo, liberdade não é”. Em seguida, lembrou Miguel Arraes, líder que apontou como sendo “um exemplo de compromisso com a luta, sem jamais desistir”. “É de Arraes a capacidade de perceber que não se pode desprezar o fato de que o Brasil tem que ter um olhar nordestino”, declarou Dilma.

Diante dos pontos propostos pelo PSB, da necessidade de promover o desenvolvimento do país com inclusão, a candidata ressaltou algumas conquistas obtidas ao longo da gestão do presidente Lula. “Com o governo Lula abrimos uma era de prosperidade onde rompeu-se o tabu de que não era possível que o Brasil crescesse de fato com inclusão. Provamos que o Brasil cresce na medida em que incorpora seus 190 milhões de brasileiros”.

Dilma assegurou que o desenvolvimento social é uma questão central de seu programa de governo, não um anexo. “Temos a possibilidade real de fazer com que o Brasil seja um país desenvolvido, uma sociedade desenvolvida, uma economia desenvolvida e uma nação desenvolvida. Temos um conjunto de realizações a apresentar que mostra o que deve ser feito e como deve ser feito”, enfatizou.

E ao encerrar sua fala, Dilma afirmou que não haverá espaço para erros em sua gestão e declarou seu vínculo com o PSB. “Não posso errar porque sou mulher e porque, no Brasil, tivemos esse líder fantástico, que é o presidente Lula, que está no legando essa herança que é cuidar do povo brasileiro. Tive a oportunidade de estar com ele nessa caminhada, na qual tive a honra de ter o apoio do PSB, um apoio especial, pela identificação que tenho com seus ideais, bem como pela amizade que tenho com vários líderes desse partido. Tenho certeza que tenho o mesmo rumo que o PSB.”

Palanque
Dilma afirmou ainda que nos estados em que houver dois candidatos majoritários apoiados por ela, ambos contaram com a sua presença em seus palanques.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Brasil é um dos mais desiguais na questão feminina entre países latino-americanos


O Brasil ocupa o 15º lugar no índice que mede a igualdade das mulheres nos países da América Latina. O índice, chamado de ISO-Quito, tem como base os compromissos assumidos pelos países da região durante a Conferência Regional da Mulher, realizada em 2007, na capital do Equador, Quito.

O índice brasileiro foi divulgado nesta quinta-feira (15) pela organização não governamental (ONG) Articulação Feminista Marosur e conta com dados da Comissão Econômica para o Caribe e a América Latina (Cepal), com base no ano de 2007.

Para seu cálculo, são avaliadas três dimensões: política, que trata da paridade na tomada de decisões; econômica, que trata da paridade econômica e do trabalho; e social, que trata do bem-estar das mulheres. Vinte e dois países tiveram seus índices medidos, mas só 16 apresentaram as informações completas.

O Brasil conseguiu a melhor posição no índice que mede a paridade econômica e do trabalho, ocupando a segunda posição nos dois quesitos, entre os 16. O país mais bem colocado em relação à paridade econômica é o Uruguai. No índice que mede o bem-estar das mulheres, o Brasil ficou em oitavo lugar e naquele que mede a tomada de decisões, o Brasil ficou em 20º.

Na média das três dimensões, que resulta no índice ISO-Quito, o Brasil ficou em penúltimo lugar, à frente apenas da Guatemala. O país que teve a melhor média ISO-Quito foi a Argentina, seguida da Costa Rica. Em terceiro, ficou o Chile.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

JSB presente na aprovação da PEC da Juventude

Senadores Valadares e Casagrande apoiaram a conquista dos jovens

A votação foi acompanhada por representantes de diversas entidades de varias frentes do segmento juvenil, entidades estudantis e pelos representantes da Juventude Socialista Brasileira, João Marcos Vidal (Taubaté), Fabricio Lopes (Cubatão) e Amanda Lavor, membros do Conjuve (Conselho Nacional de Juventude), além de Gabriel Villarim, que representa a JSB no Congresso Nacional.

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (7), com 52 votos favoráveis, e em regime especial de tramitação, a proposta de emenda à Constituição (PEC 42/08) que altera a denominação do Capítulo VII do Título VIII da Carta para atender os interesses da juventude. Esse capítulo, que trata atualmente dos interesses da família, da criança, do adolescente e do idoso, passa a incluir também o jovem, conforme a chamada "PEC da Juventude".

A proposta, que vai à promulgação pelo Congresso Nacional, modifica ainda o artigo 227 da Constituição, com o mesmo objetivo de incluir menção ao jovem. Pela proposta, esse artigo passa a ter a seguinte redação: "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão".
A PEC já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados, a partir dos trabalhos de uma comissão especial, e o primeiro signatário da proposta original foi o deputado Sandes Júnior (PP-GO). No Senado, a PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) com três emendas de redação, cujo relator foi o então senador Expedito Júnior (PR-RO).

Esta aprovação representa um marco para a juventude brasileira e abre caminho para assegurar direitos historicamente reivindicados. A mobilização realizada pelas redes sociais foi fundamental para sensibilizar os senadores para importância do tema. A JSB se orgulha de ter entre seus quadros militantes que não se intimidaram com as dificuldades e encararam até o ultimo minuto desta aprovação.

O PSB é referencia nas Políticas Públicas de Juventude nas suas administrações. De agora em diante o objetivo é melhorar ainda mais.

Parabéns à Juventude Brasileira

Viva a JSB!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

PEC DA JUVENTUDE PODE SER VOTADA ESSA SEMANA

(05/07/10) As lideranças do governo e da oposição no Senado se comprometeram a votar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 042/2008) nesta terça ou quarta-feira (6 ou 7 de julho). A Proposta, conhecida como PEC da Juventude, insere o termo jovem no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal, garantindo-lhes o acesso a direitos que já são constitucionalmente assegurados às crianças, adolescentes e idosos.

A Proposta, que tramita no Congresso Nacional desde 2003, foi aprovada com unanimidade na Câmara dos Deputados. Segundo o presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Danilo Moreira, sua aprovação pelo Senado é determinante para consolidar as políticas públicas de juventude na agenda nacional, assegurando a melhoria da qualidade de vida de 50 milhões de brasileiros e brasileiras com idade entre 15 e 29 anos.
"A PEC dá segurança jurídica ao tema, permitindo o avanço das políticas juvenis, além de indicar a necessidade de um Plano Nacional de Juventude, estabelecendo metas a serem cumpridas pela União, em parceria com estados e municípios e organizações juvenis nos próximos dez anos", disse Moreira.
O plano deve conter ações nas áreas de cultura, saúde, esporte, cidadania, trabalho, inclusão digital e educação, deflagrando, segundo o presidente do Conjuve, um processo contínuo e articulado de investimentos em juventude.

Danilo Moreira explica que seria muito importante a aprovação da PEC também pelo caráter simbólico, já que 2010 foi apontado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Juventude. Na sua opinião, o reconhecimento deste segmento na Constituição Federal seria um sinal para o mundo que o Brasil realmente aposta no presente e investe no futuro.